Pedrinho Pequeno e sua caminhada em busca de fé: uma história fascinante em livro

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Em breve, esta história estará disponível em livro “A saga de Pedrinho Pequeno e sua caminhada em busca de fé”.

Pedrinho não crescia. Sua Mãe o levou em uma aventura de fé que transformou sua vida. Não rezava Pedrinho, mas à sua Mãe ouvia.

Como se aventurar nestes dias de crescimento, em um mundo de crescente desinteresse pela fé? Quem falará aos jovens sobre a importância em se viver com fé, quando a realidade se apresenta contrária?

Desejamos, por ora, deixar uma mensagem aos pais leitores do site.

Aos adultos que experimentaram a fé em sua caminhada, aos que sempre acreditaram, aos que enfrentaram todas as batalhas ao longo de uma vida de dúvidas e resignação, de altos e baixos, sempre há uma reconciliação possível, uma tragédia percebida e superada, um perdão a seu dispor, um renascer. Esperança, portanto!

Amanhecer, crendo em segurança, agradecer por todas as coisas, pedir e receber, é a rotina dos que andam na paz da sua fé. Porém, cair e levantar, sem demora, nem sempre são situações que lhes aumentam o discernimento de que seus tropeços podem ser o resultado de escolhas e atitudes erradas − embora sua aceitação e compreensão evitem pensamentos porosos, vulneráveis, menos claros e enfraquecidos. Para isso, bastará aceitar e entender que cair é normal, mas permanecer caídos, jamais.

Mas quem avisará esses pré-adolescentes de que tem de ser assim? De que a dúvida não é uma perda de outro mundo, pela qual seus pais já não tenham passado?

Levantar-se é o alvo, sempre! Mas isso para todos nós que já caminhamos um pouco nessa estrada. Para os pequenos que veem apenas o portão de onde ela se inicia, nem tudo está tão evidente.

Nosso Pedrinho partiu pequeno para essa jornada, e retornou muito grande de sua aventura. Gigante, na verdade. Teve a graça de ser filho de Fátima, assim como todos podem sentir-se filhos e filhas de Maria, se dessa forma acreditarem. 

Caminhava na vida difícil, pela qual milhares de meninos e meninas andam pelo mundo, justamente em seus dias de descobertas, quando em seus anos iniciais tudo pode acontecer para desviar a sua atenção e direcioná-los a promessas de falsas alegrias, a outras aventuras, longe de Deus, de seu Filho e sua Mãe.

Ser menino ou menina, ouvir o que sua mãe fala, ouvir a voz de seu pai, quando presente, ou de seu próximo, pode ser a redenção de uma vida para todos, um recomeço a cada manhã, nessa beirada cheia de riscos e ausências, a qual todos os dias temos de retomar.

Muitas vezes, as famílias que vemos constituídas são assim mesmo. Mãe e filho, mãe e filha… Sozinhos, sozinhas, enfrentando um mundo de desafios e dores. Mas a fé, em sua essência, pode ser o complemento vital para que a vida se descubra maravilhosa e cheia de sentido. Afinal, nem sempre estaremos onde estamos, limitados aos nossos dias, em uma sucessão deles, em que se precisa demais e se tem de menos. Poderemos crescer e ter em vida tudo o que sonhamos, e a fé será a nossa aliada, uma vez que não há idade, tamanho ou época para ser invocada.

Em um mundo de incompreensões e intolerância, a amizade verdadeira é um bálsamo que alivia todos os nossos esgotamentos e cansaços. Assistimos, de nossas portas e janelas, ao sofrimento e à indiferença que nos são apresentados por uma sociedade que abandona cada vez mais a aceitação entre pais e filhos, a tolerância em si mesma, e que não rejeita por completo a violência que ameaça a todos. Então, a fé, que sempre vem acompanhada de boas pessoas, torna-se nossa melhor amiga e confidente.

Podemos ver que em locais em que há pobreza e onde falta quase tudo, que ali mesmo recebe-se muito afeto dos que nada ou pouco possuem, quando dividem seus nadas com os demais. As mãos vazias, de quem nada tem a ofertar, entre um abraço fraterno e um sorriso amável, fecham o ciclo da generosidade e empatia, entre a divisão e a acolhida do pouco que é possível compartir.

A dor de Maria, a Mãe de Deus e dos homens, ao ver seu Filho morrer no desamparo, em meio a ladrões crucificados por homens brutais, repete-se a cada esquina, em que tantas Marias cruzam as ruas todos os dias, em nome de sua sobrevivência e de seus pequenos e pequenas. É nessa força que devemos nos assentar, na certeza de que jamais houve abandono de seu amor e de sua presença, e que, em todos os lamentos e em todas as ausências que esses jovens venham a sentir, mediante seu apoio, sempre haverá solução, perdão, cura e crescimento espiritual e material.

Pela razão do que Maria viveu e sentiu, em momentos de dor profunda na perda de seu Filho, hoje ela vive a amparar e acolher os que nela depositam a sua espera, mesmo que em fiapos de fé, como fios soltos pelas calçadas deste mundo, mas que, juntando-os, podem tecer um manto de confiança e transformação.

Pedrinho Pequeno voltará à sua rotina completamente mudado. Irá crescer, em altura e sabedoria, em convivência e empatia. Sua mãe já o sabia, pois é Maria. Ver seu filho sendo revelado a um novo mundo, em que foi preciso crer, para então mudar, é um milagre que está ao alcance de todas as crianças e jovens, o tempo todo, e que pode se repetir ao início de cada oração. Basta pedir, basta confiar!

Isso nos cabe ensiná-los.

Autor: Nelceu Zanatta. Também publicou no site crônica “Vamos convidar nossos adolescentes a trocar empatia? Somos exemplos?: https://www.neipies.com/vamos-convidar-nossos-adolescentes-a-trocar-empatia-somos-exemplos/

Edição: A. R.

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