Ou entendemos esse novo formato cibernético
que chamam de guerra híbrida e suas armas ou
seremos engolidos como civilização humanista.

 

Correndo o risco de ser uma interprete da ficção, mas não posso me furtar da realidade que vejo!

O velho discurso sobre os pecados que a esquerda tem de pedir perdão são na verdade um grande engodo que não permite ver com clareza o que verdadeiramente está acontecendo. Por que a esquerda deveria pedir perdão? Por governar, por ter um programa de governo? Por ter alguns corruptos? Mas qual instituição não tem? Qual mal fizeram a humanidade brasileira no pós comunismo da guerra fria?

No geral foi muito bem sucedida em termos humanos e sociais, então porque pedir perdão? O buraco é mais embaixo! Não nos iludamos!

Estamos lidando aqui na verdade com uma estratégia cavalar, lesa-mente, cibernética como instrumento de passagem para o que houve e há de mais letal na história da civilização, o retorno do medo, da guerra, da repressão, da injustiça social de tempos seculares reeditadas sobre a humanidade por moderníssimos instrumentos de manipulação mental e emocional da humanidade.

É tempo de estudar essa realidade sob novos parâmetros. Nada de meas culpas piegas que não encontrarão ressonância diante da massiva replicação de imagens em redes televisivas e pessoais que entram direto no cérebro e acionam profundos estereótipos mortais da história da civilização. É manipulação mental pura e simples, sobre a qual poucos tem defesas, resultando numa epidemia mental que leva o povo a atuar contra si mesmo alienado do real.

Se aqueles que estão despertos não tiverem a capacidade de despertar seus semelhantes, estaremos todos num universo paralelo pré impostado de modo artificial que está acontecendo no mundo todo destruindo a civilização alcançada até então e no lugar dela impondo outro sistema que de maneira nenhuma é humano.

O que estamos vivendo é uma guerra dos mundos bem a modo dos filmes de ficção americanos, só que no caso, os humanos, com uma única arma: a consciência desperta e a possibilidade de raciocinar fora do programa. Nada fora disso resolverá a situação. Ou entendemos esse novo formato cibernético que chamam de guerra híbrida e suas armas ou seremos engolidos como civilização humanista.

A primeira questão é desenhar a proposta dessa civilização que ingenuamente chamamos de extrema-direita e os resultados disso para as necessidades e aspirações humanas, constatada a incompatibilidade com a felicidade almejada, firmar propósito num pacto coletivo de resistência crítica com propósito. O propósito máximo é o projeto humano de natureza ao bem máximo de si mesmo em todas as esferas de necessidades para a evolução renascentista sem perda de foco.

O momento é sério e definidor do futuro. Será a mente, a inteligência, o intelecto e a vontade da humanidade permanecer humana ou sucumbir de vez ao anti-Prometeu apagando de vez o fogo roubado dos deuses e que tanto custou ao protagonista Prometeu, apagado o fogo do espirito reafirmado por Cristo quanto ao potencial humano, restaremos robôs, autômatos, escravos na negação da nossa existência original.

ACORDEMOS, não há outro caminho neste momento. É tempo de entender e centrar a história da humanidade e posicioná-la ou perder de vez o protagonismo sobre o planeta. Ser humano é uma das maravilhas da vida, indiferente para a vida em si, mas profundamente importante como glória de uma espécie que ainda não desabrochou como potencial para honra de si mesmo. “Não sóis máquinas! Homens é que sois!” (Chaplin)
Não somos escravos psicofísicos da inteligência artificial imperialista, a não ser da nossa própria ignorância sobre o que é ser humano!

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