Direitos Humanos: porque são imprescindíveis

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Já é por demais sabido que o ideário dos Direitos Humanos cumpre um papel histórico e político, junto com a construção democrática. Ao longo do tempo, desde suas intenções iniciais expressas na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, promulgada em 1789, ao tempo da Revolução Francesa, inúmeras foram as alterações realizadas nesse ideário.

O alargamento de visões, a amplitude de questões, em que foram pleiteados novos direitos, teve uma remodelação significativa, debatida na Assembleia da ONU, reunida na Carta em 1948, com o título Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Atualmente, os direitos são acrescidos de novos avanços à medida em que a sociedade se repensa nas diversidades e singularidades e postula novos significados e compreensões na esfera dos direitos, em que a Vida seja preservada, sempre!

Se estamos pensando em direitos em uma democracia plena, é óbvio que pensemos em uma sociedade plural. Essa questão aponta para a democracia como o fato da razão política, enquanto relação intersubjetiva de poder. É a configuração de uma sociedade em que as pessoas se estabeleçam como interlocutoras legítimas do poder social, nem sempre reconciliado com o poder político.

Há que superarmos uma forma idealizada de direitos humanos, concretizando ações face às urgências atuais de justiça, igualdade e liberdade. Assim se compõe a ideia de valor, de modo que uma vida boa e justa seja vivida por todas as pessoas. Este é o desafio atual cujo cuidado da vida humana, implica necessariamente em cuidar da vida do planeta.

Ilustração: Alisson Afonso.

Instagram: https://www.instagram.com/affonso.alisson/

Autora: Cecilia Pires. Também escreveu crônica “O pensar da criança”: https://www.neipies.com/o-pensar-da-crianca/

Edição: A. R.

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