NÃO ao retorno das aulas presenciais no RS

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Professor denuncia falta de condições objetivas e razoabilidade para que retorno às aulas aconteça de forma segura e responsável a todos os que estão envolvidos com a escola: os professores e professoras, funcionários e funcionárias de escolas, os estudantes, os pais e mães, os familiares e toda comunidade das nossas cidades.


Douglas Pereto, professor da rede estadual do RS, usa uma linguagem direta e coloquial nas suas manifestações sobre as condições do magistério público estadual. Sempre surpreendente e contundente, o professor Douglas traz à realidade à tona de um jeito genuíno e peculiar.

Com o magistério público estadual novamente no “front” da polêmica volta às aulas presenciais, no contexto da Pandemia, Pereto não se exime e produz um importante e brilhante vídeo que repercute em todo o Estado do RS, principalmente entre os professores e estudantes.

Neste vídeo, publicado nas suas redes sociais, denuncia a falta de condições objetivas para que este retorno aconteça de forma segura e responsável a todos os que estão envolvidos com a escola: os professores e professoras, funcionários e funcionárias de escolas, os estudantes, os pais e mães, os familiares e toda comunidade das nossas cidades.

Confira o vídeo clicando aqui e tire as suas próprias conclusões.

Uma das maiores críticas feitas ao governo do Estado do RS é que as medidas que vêm sendo adotadas, inclusive o anúncio das aulas presenciais no mês de outubro de 2020, são realizadas sem prévia consulta aos maiores interessados nelas: os professores e estudantes. Ou, quando levantamentos são feitos, seus resultados são completamente desconsiderados nas decisões que vem sendo tomadas no enfrentamento à Covid 19.

 Em outras duas publicações de grande repercussão no site, com suas provocações, Douglas Pereto trouxe à luz dos leitores a dramaticidade e a situação delicada em que vive o magistério público estadual, em período recente.

Em sua primeira publicação de maior repercussão, Peretto afirma: 

“Sou professor da rede pública estadual há 18 anos. A cada governo, implementam um novo modo de ver a educação. Nenhum tem sequência: conceitos, seminários, preparação para o trabalho. 

Todo mundo quer palpitar na nossa profissão de uma maneira absurda como não vejo em mais nenhuma. Ninguém diz para advogados, engenheiros, médicos, como eles devem trabalhar, o que devem ler ou como conduzir suas rotinas. A cada ano, mais arrocho, perda de poder aquisitivo, salários atrasados, parcelados, mais regulamentações, falta de profissionais melhor qualificados pois não há concurso. A pressão psicológica sobre quem precisa de tranquilidade para formar os ditos cidadãos do futuro do país não chega às escolas: nas redes sociais, na mídia, tudo é vomitado contra nós”.  Leia mais aqui.

Na segunda publicação, uma entrevista onde Douglas Pereto explica e aprofunda os temas abordados no artigo “Matam os professores aos poucos”.

PERETO: Busquei inspiração nos poemas de Mario Quintana, “Rua dos Cataventos” e Affonso Romano de Sant”Anna, “A primeira vez que entendi”. No texto, segui com Ésquilo e seu “Prometeu”, para evidenciar a dilapidação da carreira do magistério. Acho que por abordar tema entalado na garganta de tantos profissionais da área. E também por tratá-lo de forma direta, mesclando linguagem formal e coloquial, usando emojis e até linguagem vulgar (no texto original tem um palavrão). O texto não deseja ser uma visão individual, mas uma voz daqueles que não aguentam mais serem colocados em caixas do pensamento”.  Leia mais aqui.


Lute hoje contra o luto amanhã
Não troque um futuro seguro por uma ilusão de normalidade no presente. Não carregue esta culpa para o resto da vida.
Lute hoje contra o luto amanhã.
#EscolasFechadasVidasPreservadas
Veja mais aqui.

2 COMENTÁRIOS

  1. Obrigado pelo posicionamento, estudante Samuel da Rocha Marques. Vamos defender a vida. Volta às aulas de forma segura.

  2. Concordo sou aluno do professor Nei e não concordo com aulas presenciais
    parecem que levam tudo como se fosse morreu morreu
    mas tem gente que quer ter uma vida ainda porque ainda está estudando e nem vida adulta não tem ainda
    queremos viver mais.

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