Amor, uma incontestável verdade …

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Quando falamos “eu te amo” a alguém, esse alguém compreende que amamos na forma exata com que ela ou ele compreende ser o amor. E se você por acaso por um gesto inesperado estiver um pouco fora da concepção da pessoa, ela irá crer que você não a ama mais. Probleminha sério de comunicação não é? Quando você fala “eu te amo”, você está dizendo a alguém que expressa seu amor dentro do seu conceito de amor que pode e quase sempre nunca é igual ao do outro.

Portanto do ponto de análise mais raso para a profunda percepção do amor o amor que falamos é apenas um ponto de vista e incompreendido em sua essência. por mais que você queira demostrá-lo ainda assim ele pode não ser compreendido e algumas vezes mal interpretado e pior despercebido por quem você escolheu demonstrá-lo. Mas isso não é falta de ressonância amorosa da pessoa ( pode não ser ) mas novamente quero lembrar que o ato amoroso pode não estar na lista do que a pessoa julga ser um ato amoroso, às vezes sua atitude pode ser vista mais como uma obrigação em razão do mecanismo autômato no qual fomos “doutrinados”. Certa ocasião ouvi uma frase que dizia mais ou menos assim: nós educadores orientamos e construímos pessoas desde a infância com base nos valores que norteiam a sociedade. Sinceramente considero isso um tiro no pé.

Construir a personalidade de uma criança com valores que na verdade encobrem nossas neuroses normóticas???

Fala sério, quantas vezes ouvimos pessoas dizerem a filhos meninos que chorar não é coisa de homem?? Ou até mesmo para filhas meninas que jogar bola é coisa de menino??

Se o amor liberta, por que teimamos em aprisionar, enquadrar, formatar a expressão mais bela do amor que é a pureza incontestável de nossas crianças com os “nossos” medos? Veja bem até gosto da batida do funk brasileiro, mas deveria ser proibido em razão de suas letras.

As crianças cantam barbaridades sem saber o que elas significam, querendo ou não é “mnemosistem” a batida é hipnótica e isso mexe com a psiquê de qualquer um. Querer falar de amor a uma criança é querer ensinar o padre a rezar missa, pois, ninguém melhor do que eles para nos ensinar sobre o verdadeiro amor. As crianças escolhem suas afinidades pelo que sentem e não pelo que pensam. Apenas sentem, sem discriminação nenhuma a tudo e a todos. Amor é apenas sentir. Se uma criança é agressiva ou não demonstra amorosidade nenhuma é por que infelizmente já foi contaminada pelos neuroses do mundo adulto, e por favor não diga a ela “bem vinda ao mundo”, pois o mundo não era para ser assim, era para ser pleno em amor”. “O AMOR EXISTE”

Se não possuíssemos olhos, ficaria mais fácil aceitar uns aos outros pois teríamos que confiar no sentimento nutrido pelo amor e não em estereótipos. Portanto quando você enxergar um casal com uma disparidade vertiginosa de diferenças estéticas não julgue pois alí pode realmente estar o gérmen de um verdadeiro amor.

Paz e luz!!!!!!

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