Não torcemos contra governo “vinho velho em pipa nova”

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Definitivamente, o que fazemos
não é torcer contra.
Tem outro nome.
Chama-se Resistência.


Os apoiadores [as] do governo “temoquemudaiçudaí” afirmam que estamos torcendo contra e nos pedem para deixá-lo governar. Vituperam alto. Porém seus vilipêndios resumem-se ao ignóbil e esdrúxulo comentário de que livraram o país de um regime político que nunca existiu no…país!

Certamente não estamos torcendo contra o governo simpatizante e apoiador das milícias e capacho do capital financeiro-rentista-especulativo internacional e nacional. Não. Em hipótese alguma estamos torcendo contra.

Torcer contra não condiz com nossa ação ativa-prática de militante em defesa do mundo do trabalho. Não tem nada a ver com torcer.

A gente torce por algo que gostaríamos que acontecesse ou não. Por exemplo: eu torço contra qualquer time que jogar com o meu glorioso Internacional e torço a favor de qualquer time que jogar contra o Grêmio. O resultado final independe da minha ação prática e direta de militante social e político.  Fico esperando o término da partida na expectativa de um resultado favorável a minha torcida ou secada!

Então, se não estamos torcendo contra, fazemos o que? Muy bien, para facilitar a compreensão da nossa atitude, vejamos o que já fez, pretende fazer e a caracterização, de forma sintética, que temos do governo “vinho velho em pipa nova”.

Em menos de um mês extinguiu o Ministério do Trabalho. Seu ministério é composto por 8 generais, 3 banqueiros, 2 pastores evangélicos, 2 latifundiários, 3 políticos mafiosos tradicionais e 4 áulicos de outras áreas. Está utilizando a máquina pública em benefício próprio da sua família e da pacotilha ministerial. É xenófobo, homofóbico, machista, racista e envolvido em corrupção. Deixou claro que irá atacar os direitos dos trabalhadores [as] para garantir a lucratividade dos banqueiros, latifundiários e grandes empresários; Quer acabar com a Justiça do Trabalho. Quer aprofundar aquela desgraça de reforma trabalhista com a tal carteira verde amarela destruindo definitivamente os direitos dos trabalhadores. Acabar com a nossa aposentadoria. Flexibilizar as licenças ambientais. Privatizar nossas estatais. Privatizar a saúde e educação, além de ser um governo canalha e com relações promíscuas com milícias assassinas.

Cintes de suas políticas, não podemos, em hipótese alguma, ficar aguardando, na torcida, de que os ataques não virão. Temos o dever e a obrigação militante de organizar a luta contra esse governo. Definitivamente, o que fazemos não é torcer contra. Tem outro nome. Chama-se Resistência. E certamente resistiremos, pois, enquanto existir vida e luta, haverá esperança!


Um vídeo esclarecedor e interessante sobre estratégias de seguir as lutas por direitos sociais e resistência no governo Bolsonaro, de Débora Baldin.

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