Professores Nei e Eládio no Programa Literatura Local da TV Câmara

Em programa televisivo voltado à literatura local, Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos, acompanhado por seu padrinho literário professor Eládio Vilmar Weschenfelder fala de sua história, dos seus desafios pessoais de leitor, professor e escritor.

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Em programa televisivo voltado à literatura local, Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos, acompanhado por seu padrinho literário professor Eládio Vilmar Weschenfelder fala de sua história, dos seus desafios pessoais de leitor, professor e escritor. O apresentador Paulo Monteiro, apresentador do Programa Literatura Local, critico literário e escritor passofundense, membro da APL (Academia Passofundense de Letras) destacou a importância da literatura local e regional e os esforços para divulgação das obras literárias dos novos autores.

O autor pode revelar a sua história de leitura e escrita. Nei Alberto Pies contou que sua história de professor, ativista de direitos humanos e escritor é uma história de superação.

“Comecei escrevendo por necessidade. Como era muito gago e sofria muita discriminação por isso, achei um jeito de me tornar ‘bonito aos outros’, como ensinou Rubem Alves. Hoje, sinto-me um militante das lutas sociais e das palavras.”

Discorrendo sobre suas fontes de leitura e literatura, destacou autores como o educador Rubem Alves,o educador Paulo Freire e o escritor Eduardo Galeano. Falou ainda que os seus escritos, crônicas, precisam de jornal para que possam ser lidos e acessados permanentemente pois versam sobre questões do cotidiano.

Eládio Weschenfelder destacou que o escritor não nasce com o dom da escrita, mas é fruto de um aperfeiçoamento pessoal contínuo como leitor e escritor. Afirma que os palcos da vida do professor e escritor Nei Alberto Pies são a família, a escola, a sala de aula e agora o livro e também os espaços digitais como as redes sociais e a internet. “Nei é um lutador, um sujeito que luta com as palavras”.

O autor insiste muito no reconhecimento e na humanização, sempre feitas em função e em razão dos outros. “Os outros é que nos reconhecem. Os outros é que nos dizem quem somos, por isso é importante reconhecer que a nossa história é feita de muita gente.” Conclui dizendo ainda que os filhos, assim como os textos e reflexões sempre são feitos para o mundo, por isso não teme que sejam lidos, criticados e espalhados pelo mundo.

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  1. Eládio Weschenfelder destacou que o escritor não nasce com o dom da escrita, mas é fruto de um aperfeiçoamento pessoal contínuo como leitor e escritor. Afirma que os palcos da vida do professor e escritor Nei Alberto Pies são a família, a escola, a sala de aula e agora o livro e também os espaços digitais como as redes sociais e a internet. “Nei é um lutador, um sujeito que luta com as palavras”.

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